Assessment e Development – Qual o caminho a percorrer
16 janeiro 2023
Quando não se sabe para onde queremos ir, qualquer caminho serve.
Em 2021 herdámos um Mundo diferente e dúvidas houvesse, mais do que nunca estamos a vivenciar a importância do capital humano na superação de desafios e adaptação à mudança, posicionando-se como a derradeira vantagem competitiva das organizações.
Face a tanta mudança, torna-se vital garantir que temos connosco sempre as pessoas certas no momento certo! Que recrutamos as pessoas certas e simultaneamente desenvolvemos as nossas equipas garantindo que as suas competências acompanham as necessidades de sustentabilidade e crescimento do negócio.
Cada vez mais conscientes do papel das pessoas nos desafios futuros, confrontamo-nos ainda com níveis muito elevados de incerteza! Vejamos os dados do estudo da Mercer Global Talent trends (2021):
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99% das organizações relatam gaps significativos de competências na sua workforce atual.
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49% dos Responsáveis de RH não conseguem ainda conhecer de forma precisa as competências e motivações dos Colaboradores;
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Apenas 9% das Organizações monitorizam as exigências de mercado e disponibilidade de competências;
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53% dos líderes de RH pretendem identificar novas competências necessárias para as suas operações pós COVID-19;
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2 em cada 5 responsáveis de RH não sabem quais as competências que possuem nas suas organizações.
Porque quando sabemos onde queremos ir, a escolha do caminho torna-se clara e a probabilidade de sucesso é exponenciada.
Assim, identificar as competências críticas para o negócio, fazer o assessment dessas competências numa determinada pool, desenvolvê-la e reconhecê-la são, de alguma forma, as atividades com maior probabilidade de gerar resultados transformacionais e progresso.
Adicionalmente, e de acordo com os dados do World Economic Forum, sabemos que quase um terço das funções no mundo inteiro provavelmente serão transformadas pela tecnologia na próxima década. Precisa-se hoje que o desenvolvimento do talento seja rápido e ágil para acompanhar o ritmo de transformação e exigência que está a ser colocado aos negócios, sendo importante ter em conta alguns aspetos:
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1. Definir as necessidades futuras e assegurar que o upskilling e reskilling estão no topo das prioridades.O reskilling destaca-se no topo das prioridades de investimento para 2021 (Global Talent Trends, 2021), traduzindo a necessidade de desenvolvimento de novas competências para fazer face aos desafios atuais e futuros. A transformação e a evolução de mindset serão apenas efetivas quando acompanhados de um processo de requalificação sustentável, escalável e eficiente.
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2. Atender às competências interpessoais na preparação do futuro.Competências como a autogestão, a colaboração, a adaptabilidade e a promoção de um growth mindset são reconhecidas como determinantes para o futuro e como meio para facilitar o movimento de aprendizagem necessário.
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3. Skills as the new currency.Torna-se crítico associar o upskilling e reskilling a trajetórias de carreiras e/ou remuneração, democratizando as oportunidades de aprendizagem e promovendo uma cultura que incentiva proactivamente o desenvolvimento para a transformação dos negócios.
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4. Fomentar uma cultura de aprendizagem.
Criar oportunidades de aprendizagem contínua, que permitam aprender, desaprender e reaprender, em que o papel das lideranças é crítico enquanto coach que, de forma empática e próxima, apoia e desenvolve as suas equipas.
O Talento existe, e é imenso! Cabe-nos a nós o desafio, mas igualmente o privilégio, de implementar as ferramentas que permitam identificar, avaliar, preparar, desenvolver, e alinhar as nossas Pessoas para o Futuro.
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