Informações sobre o estudo: Global Skills Technology and Adoption
Abordagens à gestão de competências
As organizações incorporam frequentemente as competências, a formação e o desenvolvimento na aquisição de talento. Notavelmente, 68% das organizações afirmam ter iniciado o seu percurso de gestão de competências e ter criado formas de monitorizar e geri-las. No entanto, apenas 43% aproveitam o mercado de talento para ligar talentos ao trabalho — uma oportunidade que vale a pena explorar, para aumentar a mobilidade interna e fazer corresponder talentos ao trabalho em escala.
Embora as competências sejam incorporadas em várias práticas de gestão de talento, o volume de trabalho manual ainda pode impedir as empresas de reconhecer as vantagens para o negócio ou diminuir o ROI. Os mercados de talento e a contratação interna (ambos 26%) são as áreas onde as competências têm maior probabilidade de serem povoadas/sugeridas automaticamente por plataformas tecnológicas de gestão de competências. Entretanto, a maioria das organizações está ainda a mapear manualmente competências dentro das práticas de formação e desenvolvimento e gestão de desempenho (ambas 38%), demonstrando neste âmbito a oportunidade para alavancar ainda mais a tecnologia.
Oportunidades por explorar
das organizações não utilizam as competências na remuneração e reconhecimento
não utilizam competências na gestão do desempenho
Isto refere-se a esforços contínuos para erradicar preconceitos ou injustiças nestes processos. Se for gerida corretamente, a IA pode ajudar, enquanto faz a sua parte para aumentar a produtividade. Os responsáveis de negócio estão atentos a este potencial, com mais de metade (54%) dos executivos a acreditar que aumentar os sistemas e processos orientados pela IA é uma prioridade das principais organizações ao longo do próximo ano. Muitas organizações com maturidade elevada em gestão de competências já verificaram o impacto positivo de incorporar competências nas decisões sobre compensação.
Outra área adequada para ser desenvolvida é o planeamento estratégico da força de trabalho (SWP), onde 30% dos responsáveis de RH afirmam ainda não ter incorporado as competências. Dado que melhorar o SWP está dentro das cinco principais prioridades dos RH para a gestão de pessoas em 2025 , existe uma oportunidade de adotar as competências como a moeda de trabalho para melhorar o planeamento a curto e longo prazo.
O gráfico apresenta dados sobre como as organizações incorporam modelos de gestão de competências em diversas áreas. Categoriza a extensão da utilização das competências em quatro grupos:
- As competências não são explicitamente utilizadas (representadas a azul escuro)
- As competências são introduzidas manualmente/copiadas de diferentes fontes (representadas a azul médio)
- As competências são preenchidas ou sugeridas automaticamente, mas podem ser atualizadas (representadas a azul claro)
- Não sei (representado a cinzento)
Perspetivas principais:
- Percurso na carreira: 23% das organizações não utilizam de forma direta as competências, enquanto 30% introduzem manualmente competências e 28% usam competências sugeridas de forma automática.
- Formação e Desenvolvimento: Uma percentagem mais baixa (13%) das organizações não utiliza diretamente as competências, com 38% a introduzi-las manualmente e 28% a utilizar sugestões automáticas.
- Mentoria: 21% não usam as competências de forma direta, 34% inserem-nas manualmente e 9% usam sugestões automáticas.
- Gestão de desempenho: 28% não utilizam as competências de forma direta, 38% introduzem-nas manualmente e 26% usam sugestões automáticas.
- Compensação e reconhecimento: Esta área apresenta a percentagem mais elevada de organizações que não utilizam as competências de forma direta (40%), 32% introduzem-nas manualmente e 26% utilizam sugestões automáticas.
- Mercado de oportunidades/talento: 26% não utilizam as competências de forma direta, 17% introduzem-nas manualmente e 32% usam sugestões automáticas.
- Contratação Interna: 19% não utilizam as competências de forma direta, 32% introduzem-nas manualmente e 26% usam sugestões automáticas.
- Contratação Externa: 21% não utilizam competências de forma direta, 36% introduzem-nas manualmente e 23% usam sugestões automáticas.
- Planeamento Estratégico da Força de Trabalho: 30% não usam competências de forma direta, 28% inserem-nas manualmente e 32% usam sugestões automáticas.
Quem defende as práticas de gestão de talento baseadas em competências?
Apoio dos stakeholders para o Talent Marketplace
- A imagem compara o apoio e a resistência dos stakeholders ao Talent Marketplace, evidenciando uma mudança entre 2022, onde os Recursos Humanos e os Colaboradores eram defensores e os Gestores eram bloqueadores, até 2024, onde os Gestores e Responsáveis de negócio se tornaram defensores, propiciando um aumento do apoio em geral.
- A imagem mostra até que ponto as organizações incorporam um modelo de gestão de competências em diferentes áreas, revelando que os níveis de integração mais elevados ocorrem na compensação e reconhecimento (40%), enquanto que a formação e desenvolvimento mostram uma combinação de entrada manual (38%) e população automática (28%), com outras áreas como os percursos de carreira e gestão de desempenho, também a refletir níveis variados de utilização de competências.
A transformação contínua exige uma gestão eficaz da mudança. Para beneficiar de práticas de gestão baseadas em competências, as organizações vão querer concentrar-se em aperfeiçoar as suas estratégias de adoção e engagement.
Contacte-nos para saber mais sobre a abordagem da Mercer à gestão da mudança
Três desafios principais
- 1 1. Visão turva
- 2 2. Conseguir a combinação certa de tecnologia de RH
- 3 3. Dinâmica sustentável
Quase três quintos dos participantes no estudo tinham dúvidas sobre o sucesso dos seus mercados de talento. Isto indica uma falta de clareza em torno das métricas de sucesso e da visão subjacente que impulsiona a iniciativa em torno das competências.
Num cenário tecnológico complexo, desenvolver uma visão partilhada, objetivos claros e um roteiro adaptável é essencial para manter os stakeholders em sintonia. Estar recetivo a adaptar a forma como atinge o objetivo final, enquanto coloca as iniciativas de gestão de competências num problema global que pretende resolver, significa que as empresas podem melhor acompanhar as inovações dos fornecedores e manter os stakeholders comprometidos.
Como aproveitar ao máximo a tecnologia de gestão de competências
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Otimizar a tecnologia de RHTrate a tecnologia como o facilitador para alcançar os seus objetivos de competências.
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Limpeza de dadosFacilitar a gestão eficaz de competências com uma arquitetura de funções clara.
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Começar de uma forma modestaDesenvolver programas piloto e adotar um mindset ágil através da aplicação de testes e formação.
Compare a sua evolução com as primeiras organizações a adotar tecnologia de gestão de competências
Sobre o estudo
O Estudo Global Skills Technology and Adoption é um estudo exclusivo para organizações que adotam antecipadamente tecnologias e plataformas de gestão de competências —mercados de talentos, em particular.
Este relatório oferece informações sobre como uma amostra de responsáveis de RH usa as competências em toda a sua força de trabalho e infraestrutura de RH, incluindo a alavancagem de dados sobre competências de forma a impulsionar decisões sobre a gestão de pessoas e a utilização de tecnologia para alavancar o sucesso impulsionado por competências.
O estudo decorreu em agosto – setembro de 2024 e conta com dados de 47 organizações.
Líder de Soluções de Trabalho e Competências
Singapore Skills Practice Leader
US Transformation Practice