People Analytics: os números contam histórias 

22 maio 2024

Durante grande parte da nossa história, a gestão desenvolveu-se com base na experiência tácita e na intuição dos gestores. No entanto, o mundo empresarial tem vindo a tornar-se cada vez mais complexo e competitivo, o foco na promoção da eficiência está na ordem do dia e os avanços tecnológicos aumentaram exponencialmente a disponibilidade de dados e ferramentas de análise.

Este contexto veio, portanto, alertar que embora a experiência e a intuição dos gestores sejam essenciais, estão também susceptíveis a enviesamentos, além da dificuldade em ponderar toda a informação disponível: a Harvard Business Review estima que lapsos na tomada de decisão reduzem os lucros das organizações em pelo menos 3%.

Surge, assim, a Evidence-Based Management (EBM, Gestão Baseada em Evidências) como abordagem robusta e sistemática para orientar a tomada de decisão, que integra não apenas a experiência e intuição, mas também análises confiáveis e evidências sólidas para lidar com a complexidade e promover o sucesso das organizações.

Sob a perspectiva de EBM, os Recursos Humanos utilizam, tradicionalmente, dados de desempenho dos colaboradores para decidir sobre compensação e carreiras, desenvolvem dashboards com indicadores sobre turnover, eficiência de processos como o recrutamento, a formação, entre outros. A importância destas análises é inegável, mas o papel cada vez mais estratégico que os Recursos Humanos desempenham nas organizações vem também exigir o aprofundamento e uma maior robustez das análises que se realizam.

É aqui que People Analytics se destaca como disciplina indispensável para os Recursos Humanos, instaurando um racional de ainda maior curiosidade sobre o factor ‘pessoas’, e recorrendo aos números para nos ajudar a descobrir respostas e definir o melhor plano de acção. Na sua essência, permite-nos adoptar uma lente analítica para transformar o imenso volume de dados disponíveis em insights accionáveis ao serviço da estratégia de gestão de pessoas.

O termo pode soar novo para alguns, mas a sua importância é cada vez mais difícil de ignorar. Imagine poder calcular a produtividade (em euros) de cada colaborador, antecipar possíveis saídas, identificar os factores-chave que impulsionam o engagement na organização, ou até prever que colaboradores têm maior potencial para se destacar numa nova função. Quantas vezes, nós, profissionais de Recursos Humanos, nos deparámos com a dificuldade de demonstrar a urgência e estimar o retorno que determinada iniciativa vai trazer para as pessoas e para o negócio?

Leia o artigo na integra aqui.


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Sobre o(s) autor(es)
Diogo Alves

Talent Strategy consultant da Mercer Portugal

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