O início de um novo capítulo
Índice Global de Pensões da Mercer e do CFA Institute 2025
Uma análise e classificação de 52 sistemas de pensões a nível mundial
Os sistemas de reforma a nível global tornam-se mais resilientes
O Índice Global de Pensões da Mercer e do CFA Institute compara 52 sistemas de pensões de reforma a nível global, destacando desafios e oportunidades para decisores políticos e investidores. O índice deste ano expande-se com a inclusão do Kuwait, Namíbia, Omã e Panamá, e incorpora dados atualizados da OCDE e introduz novas medidas de integridade para uma perspetiva mais clara. Os sistemas são avaliados em três subíndices: adequação, sustentabilidade e integridade, e utilizam mais de 50 indicadores. Em 2025, os Países Baixos, Islândia, Dinamarca, Singapura e Israel alcançaram o cobiçado grau ‘A’, com Singapura a fazer história como o primeiro país da ásia a alcançar esse patamar. Com oito subidas e sem descidas no ranking, os resultados sinalizam uma tendência a longo prazo de aumento de resiliência dos sistemas de pensões a nível global.
Todos os anos, este índice também incluí um capítulo com uma análise mais profunda sobre um tema das pensões. Em 2025, aprofundámos o delicado equilíbrio que as entidades governamentais enfrentam no incentivo para o investimento em áreas de prioridade nacional dos fundos de pensões privados, levantando questões importantes na interseção entre política e segurança na reforma.
Faça o download do relatório abaixo para saber mais sobre o estudo e o seu sistema de pensões.
Os sistemas de pensões melhor classificados
Países Baixos
Índice: 85,4
Classificação: A
Islândia
Índice: 84,0
Classificação: A
Dinamarca
Índice: 82,3
Classificação: A
Os 3 sistemas com melhor classificação para cada subíndice
-
Adequação
Quanto recebe?
1. Kuwait
2. Países Baixos
3. França -
Sustentabilidade
O sistema pode continuar a funcionar?
1. Islândia
2. Dinamarca
3. Países Baixos -
Integridade
O sistema é fiável?
1. Finlândia
2. Singapura
3. RAE de Hong Kong
Em vez de impor mandatos, os governos devem concentrar-se em tornar as opções de investimento mais atrativas, promover a transparência e a boa governação e promover a colaboração com o setor privado de forma a apoiar os sistemas de pensões sustentáveis e o crescimento económico.
Autor principal, Actuary e Senior Partner, Mercer
Classificação geral para cada sistema de pensões
- China [56.7] ▲
- RAE de Hong Kong [70.6] ▲
- Índia [43.8] ▼
- Indonésia [51.0] ▲
- Japão [56.3] ▲
- Coreia [53.9] ▲
- Malásia [60.6] ▲
- Filipinas [47.1] ▲
- Singapura [80.8] ▲
- Taiwan [51.8] ▼
- Tailândia [50.6] ▲
- Vietname [53.7] ▼
- Áustria [54.5] ▲
- Bélgica [69.2] ▲
- Croácia [68.7] ▲
- Dinamarca [82.3] ▲
- Finlândia [76.6] ▲
- França [70.3] ▲
- Alemanha [67.8] ▲
- Islândia [84.0] ▲
- Irlanda [67.7] ▼
- Itália [57.0] ▲
- Países Baixos [85.4] ▲
- Noruega [76.0] ▲
- Polónia [57.0] ▲
- Portugal [67.6] ▲
- Espanha [63.8] ▲
- Suécia [78.2] ▲
- Suíça [72.4] ▲
- Reino Unido [72.2] ▲
- Botsuana [59.8]
- Israel [80.3] ▲
- Cazaquistão [65.0] ▲
- Kuwait [71.9]
- Namíbia [59.1]
- Omã [60.9]
- Arábia Saudita [67.6] ▲
- África do Sul [51.0] ▲
- Turquia [48.2] ▼
- Emirados Árabes Unidos [64.9] ▲
- Argentina [45.9] ▲
- Brasil [56.2] ▲
- Chile [76.6] ▲
- Colômbia [62.5] ▼
- México [69.3] ▲
- Panamá [59.1]
- Peru [55.3] ▲
- Uruguai [71.1] ▲
- Austrália [77.6] ▲
- Nova Zelândia [70.4] ▲
- Canadá [70.4] ▲
- Estados Unidos da América [61.1] ▲
Equilibrar a influência dos governos nos investimentos em fundos de pensões privados
Com os governos a nível global a considerarem como podem adotar medidas para regular, restringir ou influenciar os investimentos em fundos de pensões privados, o capítulo especial deste ano analisa o racional por detrás destas medidas e os princípios que podem orientar um equilíbrio entre os interesses dos participantes do plano de pensões e os interesses governamentais.
Em muitos países, os governos impõem restrições diretas ou indiretas nos ativos de fundos de pensões. A OCDE observou em 2022 que apenas uma minoria dos países não impõe limites máximos, confiando apenas no princípio da pessoa prudente. Debates recentes também destacaram o papel dos fundos de pensões no apoio a objetivos sociais e económicos de longo prazo, levando os governos a considerar incentivar o investimento local em áreas de prioridade nacional.
Este capítulo analisa estas restrições e o seu alinhamento com o objetivo fundamental de servir os melhores interesses dos participantes dos fundos de pensões. Também apresenta oito princípios orientadores da colaboração entre governos e o setor dos Fundos de Pensões:
- O principal objetivo dos fundos de pensões é garantir rendimentos de reforma aos participantes do fundo e aos seus dependentes
- Os administradores e fiduciários devem agir no melhor interesse dos beneficiários do fundo de pensões
- A legislação da área das pensões deve exigir que todos os fundos de pensões tenham uma política de investimento abrangente e boas práticas de governação dos seus investimentos
- Os fundos de pensões devem considerar todas as oportunidades de investimento disponíveis, reconhecendo que estas são afetadas pelo desenvolvimento económico do país
- Os governos podem tornar determinados investimentos atrativos para os fundos de pensões sem recorrer ao uso de coação e devem abster-se de exigir um nível de investimento "base" numa determinada classe de ativos. A decisão de investimento deve ser deixada ao fundo de pensões
- Os fundos de pensões devem colaborar em conjunto e com o governo para aumentar as oportunidades de investimento em áreas onde os fundos de pensões podem não ter a apetência de escala ou risco para investir; por exemplo, projetos de infraestrutura através de parcerias públicas privadas
- Deve haver divulgação pública e transparente relacionada com os investimentos em carteira, os seus retornos e respetivos riscos, mas não devem ser aplicados testes de desempenho ou limites de taxas aos investimentos em fundos de pensões
- Quando os ativos dos fundos de pensões privados representam uma percentagem significativa do PIB, os governos devem reconhecer o impacto e as interações das suas políticas fiscais e sociais com as implicações para os atuais e futuros pensionistas.
Os sistemas de pensões funcionam melhor quando equilibram a inovação e as prioridades nacionais com a responsabilidade duradoura de servir os interesses dos investidores.
CFA, President & CEO, CFA Institute
Veja também: Relatório complementar
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