Investir no exterior é uma alternativa inteligente para empresas

08 fevereiro 2023
De acordo com as expectativas do mercado divulgadas nos Relatórios Focus (relatório divulgado pelo Banco Central com as projeções dos agentes econômicos), provavelmente o Brasil se descolará das principais economias e registrará baixo crescimento em 2022.
Teremos pela frente um ano desafiador, no qual a agenda de reformas estruturais que o país tanto precisa provavelmente não evoluirá e que os ruídos políticos aumentarão devido ao calendário eleitoral. Desemprego ainda alto, inflação desacelerando, mas ainda comprometendo o poder aquisitivo, e taxas de juros em níveis elevados devem comprometer o consumo e a tomada de crédito (também por parte das empresas), corroborando o cenário de baixo crescimento.
Diante desse cenário desafiador e de tantas outras situações parecidas que passamos ao longo de nossa história, seja por questões internas ou por turbulências vindas do exterior, não é raro que os investidores se questionem o que devem fazer para encontrar alternativas de investimento e diversificar seus portfólios de modo a passar da melhor maneira por esses momentos.
O que temos percebido nos últimos anos é que muitos investidores estão respondendo a essas dúvidas olhando para além das nossas fronteiras e colocando suas fichas em investimentos no exterior. É claro que isso não é uma prática recente, mas ela está se tornando uma saída cada vez mais utilizada na medida em que se conhece melhor seu funcionamento e seus atalhos.
Por que investir no exterior pode ser um bom negócio?
Talvez o maior empecilho para investir fora do Brasil seja a falta de conhecimento. Já foi mais complicado investir lá fora, mas hoje os processos foram simplificados, o que acabou democratizando o acesso aos mercados estrangeiros.
A diversificação internacional proporciona não só acesso a mercados com ciclos econômicos e características bem diversas como também exposição à empresas e setores em que o investidor local não tem acesso usando apenas os ativos disponíveis no Brasil. Além de possibilitar a geração de melhores rentabilidades, essa diversificação tem um efeito importantíssimo de proteção do portfólio.
A forma mais inteligente de investir no exterior
Então, se investimentos internacionais são uma opção viável, rentável e segura, como trilhar esse caminho de sucesso? É preciso ter uma base orientando os passos para sua empresa, no caso, uma consultoria estratégica que possa auxiliar sua empresa em todas as atividades, desde a implementação até o acompanhamento.
Compreender as necessidades, objetivos e propósito da empresa é o primeiro passo para traçar um plano estratégico capaz de gerar resultados ou, até mesmo, excedê-los. E só uma consultoria especializada e qualificada pode proporcionar esse tipo de experiência, através de:
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Seleção de estratégias e provedores
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Avaliações de desempenho
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Análise de riscos de forma contínua
Investir no exterior é mais do que uma tendência. É uma realidade!
Podemos notar que o cenário de investimentos no Brasil tem mudado bastante nos últimos anos, em decorrência de fatores como a reforma da previdência, baixas taxas de juros e, mais recentemente, com o impacto da pandemia da Covid-19.
Este conjunto de fatores tem levado as empresas a repensarem suas estratégias, visando obter maiores rentabilidades para os fundos de pensão, o que inclui investir parte do seu portfólio em ativos do exterior, buscando, com isso, a diversificação internacional, melhores produtos e setores e estratégias que o mercado interno não proporciona.
A Pesquisa de Tendências de Investimentos 2021, da Mercer, aponta nesta direção. O estudo foi realizado com 53 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), incluindo seis das dez maiores do país, somando 219 planos e R$ 275 bilhões em ativos. De acordo com os dados obtidos, 64% das EFPCs possuem investimentos no exterior, representando um montante de R$ 3,5 bilhões. Alguns insights da Pesquisa de Alocação de Ativos, da Mercer, reforçam que este é um caminho sem volta. Segundo a pesquisa, o portfólio de Renda Fixa continua majoritariamente doméstico, porém, sinaliza que a exposição em ativos externos, aumentou de 15% para 27% desde o início da pesquisa, em 2013.
Outro dado importante é que os portfólios de ações aumentaram suas exposições em ativos no exterior e, agora, representam, pela primeira vez, a maior parte da carteira, com 51% de participação.
Olhar para estes números e tendências reforça a necessidade de os fundos de pensão contarem com uma assessoria não só no momento de definir a estratégia de investimentos no exterior, mas também no monitoramento recorrente destes investimentos.
Como a Mercer pode ajudar sua empresa a investir no exterior com alternativas para diversificação internacional
A combinação entre o melhor aconselhamento estratégico, customizado para cada cliente, e robusta capacidade de seleção, implementação e acompanhamento é o que os clientes valorizam e podem esperar da Mercer.
A Mercer é líder global na prestação de serviços e consultoria independente de investimentos, o que nos permite ter visão global para análise das estratégias de investimento.Investir no exterior é mais do que uma tendência. É uma realidade!
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